Automação agrícola está mudando o agronegócio

O setor agrícola é um dos que mais cresce mundialmente. E grande parte desses resultados positivos se devem ao investimento em tecnologia e inovação para cada vez se produzir mais no mesmo espaço, com os mesmos recursos e se gastando menos. Essa mudança de cenário passa pela automação agrícola.

Em outras palavras, a automação na agricultura pode ser eficiente na geração de resultados positivos ao final da cadeia produtiva, gerando maior qualidade da matéria-prima, melhorando a produtividade de máquinas e recursos.

Para que a automação agrícola seja uma realidade nas fazendas do Brasil e do mundo, foi necessário desenvolvimento de tecnologias avançadas de automação, aperfeiçoamento de técnicas já existentes e profundo conhecimento nos processos de cultivo, colheita e transporte.

Por mais que somos influenciados a pensar em grandes robôs fazendo a colheita nas lavouras, a agricultura automatizada tem muita “tecnologia invisível aos olhos” atuando por trás de todos os processos. Aqui estamos falando de inovações como Big Data, Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial, que são as principais tendências do mercado agrícola nos próximos anos.

Esse avanço na agricultura passa, por exemplo, pela implantação de processos. É o caso dos tratores autônomos. Além de se deslocar sem a intervenção humana, é preciso que ele faça o ajuste da velocidade, desvie de obstáculos e ainda, forneça todos os dados da operação para que seja possível controlar tudo o que acontece enquanto ele está no campo, de dentro do escritório.

Por mais que os tratores autônomos sejam uma inovação, eles utilizam diversas outras tecnologias que não são necessariamente tão novas assim. A criação dessas máquinas só foi possível através de sistemas de GPS e de comunicação, telemetria, sensores e câmeras, a junção de todos esses aparatos possibilitou que gestões agrícolas monitorassem e controlassem de forma extremamente precisa toda a sua operação, sem estar no campo.

Outro detalhe são os drones, que são utilizados para atividades de alta complexidade também. Na agricultura, é possível ter um monitoramento de segundo em segundo do que é feito na área rural e acompanhar cada centímetro da plantação. Um exemplo que tem crescido nesse sentido é a utilização de imagens coletadas pelos drones para a detecção de doenças ou pragas em plantações imensas, o que permite verificar onde é preciso realmente atuar na aplicação de insumos.

E por que se investir em uma agricultura automatizada?

O impacto da automação na agricultura pode gerar muitos benefícios para as operações, não apenas para grandes empresas, mas para pequenas lavouras também. O que todos os setores sempre buscam é redução de custos, obviamente para aumentar a lucratividade da produção. Na prática, isso representa, entre outros detalhes, uma maior qualidade no serviço. Afinal de contas, aplica-se agroquímicos na quantidade ideal em cada área, com menos sobrepassagens e excesso de aplicações, evitando que sementes danificadas sejam plantadas e monitorando cada passada da máquina para não danificar mudas. Tudo isso é possível com uma agricultura automatizada.

Há também a sustentabilidade, uma vez que, com a precisão do trabalho automatizado, é possível utilizar agroquímicos apenas na quantidade necessária para manter o produto nas condições ideais, além de menor desperdício da colheita, já que haverá menos danos e maior qualidade do produto. Produto de qualidade, sustentabilidade na cadeia produtivo e operação mais rentável.

Esses resultados são transformados em vantagens para o consumidor, que terá a sua disposição um produto de alta qualidade e melhor aproveitamento da matéria-prima.

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