12 ago Mais com menos: Irrigação inteligente oferece eficiência no uso da terra
Água é vida, tanto para nós quanto para as plantas e animais. Saber usar este recurso precioso, no entanto, vai além de preservar a vida. A escassez de água é um dos principais limitantes para o aumento da produção agropecuária no mundo e, em contrapartida, o bom aproveitamento hídrico faz a diferença no desempenho de todos os cultivos, desde hortaliças até frutas e grãos. Bem, todos sabem que a água é indispensável para a agricultura, mas você sabia que a quantidade exata pode ajudar até a dobrar a produtividade?
É o que relatam agricultores de café, por exemplo, que fazem uso do sistema de gotejamento inteligente, uma das tecnologias de irrigação que vem transformando o cenário das lavouras em todo o país. No sistema de gotejamento, a água é distribuída lenta e diretamente na zona radicular, através de canos e mangueiras flexíveis, com gotejadores incorporados, que se estendem ao longo das linhas das plantas. Além desta, existem diversas outras tecnologias a favor da irrigação, como os tradicionais e indispensáveis pivôs de irrigação, que simulam uma chuva artificial, e os sensores de umidade do solo, que tem alta precisão no monitoramento das condições da terra e enviam os dados, armazenados em nuvem, para que o agricultor decida à distância quando e quanto irrigar.
Ranking mostra disparidade entre usinas com ou sem irrigação
Todas estas tecnologias de automação e sensores precisos são alternativas que permitem ao agricultor adiantar um plantio, sem precisar esperar pelo volume de chuvas ideal, fazer economia – de mão de obra e inclusive de água – e também colher mais produtividade. Para chamar atenção para isso, foi publicado, em maio de 2021, o primeiro ranking com os números das empresas que adotam os princípios do sistema CIAP (Canaviais Irrigados de Altíssima Produtividade), que consiste em um manejo de irrigação específico para plantações de cana-de-açúcar, que têm na água a sua principal restrição ao ganho de produtividade.
Para entender melhor o cenário, de acordo com o pesquisador Paul H. Moore, do Centro de Pesquisa Agrícola do Havaí, a cana-de-açúcar tem produtividade máxima teórica de 472 t/ha. No entanto, na região Centro-Sul do Brasil, tem-se alcançado, na média das últimas quatro safras, 77 toneladas, ou seja, apenas 16,4% do máximo idealizado. O estudo, conduzido pela consultoria RPA, mostra que a irrigação não é a única solução, mas que ela contribui significativamente para reduzir a distância entre as produtividades agrícolas teóricas e reais.
Para se ter uma ideia da disparidade entre a produtividade das usinas que adotam o sistema de irrigação e as que não adotam, o estudo mostrou que há usinas que, com os CIAPs, conseguem colher, durante onze cortes, em média, mais de 170 toneladas. Já as unidades de sequeiros colhem, em média, ao longo de cinco cortes, 77 toneladas por hectare. Ficou curioso para conhecer quem são estas superusinas?
Confira AQUI o vídeo.
Pneus Traction Irrigation: a opção ideal para pivôs de irrigação
E se a tecnologia impulsiona o agricultor a fazer mais com menos, os pneus fazem parte desta engrenagem do bem. A Titan tem um amplo portfólio para ajudar a vencer os desafios do campo e conta com um pneu exclusivo para aplicação em pivôs de irrigação: o Traction Irrigation.
CARACTERÍSTICAS
• Barras individuais e abertas no centro da rodagem, com sulcos largos.
BENEFÍCIOS
• Máximo controle dos esforços de tração, principalmente em serviços de pulverização e pivô de irrigação;
• Agarre mais firme no solo, excelente autolimpeza e máxima redução da patinagem, aumentando sua durabilidade;
• Distribuição uniforme das tensões, proporcionando resistência superior contra danos provocados. Gostou de saber mais sobre as tecnologias de irrigação?
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